sexta-feira, 10 de julho de 2009

Jogando a toalha


Eu abro mão da minha condição de brasileiro. Não faço questão de mais nada. Podem ficar com tudo (futebol, carnaval, praias exuberantes, INSS...) Aliás nem sei por que ainda moro aqui. Ah lembrei, é por que ainda não concluí a faculdade. Assim, logo mais ingressarei na estatística de 10% da população brasileira que conclui um curso superior. Dados desconcertantes.

Mas é exatamente por causa desse povo que o país ainda não sucumbiu. O povo é teimoso, não se deixa morrer. Os representantes políticos espalhados pelo nosso país não passam um dia sequer sem nos presentear com escândalos, desvios de dinheiro e descaso das precárias situações do país em diversos setores. Isso é assim há décadas, não há como direcionar nomes ou partidos. Infelizmente está no sangue do brasileiro, qualquer um que subir lá em cima (com pleonasmo e tudo!) vai querer tirar proveito de alguma coisa.

Na minha singela opinião não há muitas maneiras de reverter esse quadro. É isso mesmo, otimismo e realidade não devem ser confundidas. Provavelmente a idéia mais eficaz é simples e direta: DESTRUIR e RECONSTRUIR tudo novamente. Creio que não há outro remédio.
Outrosim, talvez o tempo coloque as coisas no lugar. Aguardemos mais 500 anos.