terça-feira, 31 de agosto de 2010

Meu violão elétrico não funciona mais


Pois já tenho o que fazer no fim de semana. Descobri há poucos dias que meu violão elétrico não transmite mais sinal para a saída de áudio, ou seja, mesmo plugado num devido amplificador ele permanece em silêncio. E agora, onde poderia estar o problema ?
Visitei um grande amigo, profissional da área de engenharia elétrica, e reviramos o instrumento por inteiro. Testamos todas as possibilidades e somente o captador de som poderia estar apresentando defeito, já que por motivos óbvios era a unica peça que não estava correspondendo à sua função. Bem, que azar, prejuízo à vista.
A peça mais complexa para ser substituída, e além de ser interna ainda há a questão da qualidade para o novo captador a ser instalado. Eu mesmo poderia fazer o conserto comprando a peça em uma loja do ramo, mas como descobrir se realmente é este o problema ? Trata-se de uma peça que irá custar quase metade do valor do instrumento. Algum luthier (profissional de manutenção de instrumentos musicais) me passaria este simples diagnóstico sem querer me cobrar uma hora técnica ? Dificilmente. Os profissionais dos dias de hoje estão tão profissionalizados que dentistas não elogiam o seu sorriso fora do expediente e veterinários já te adiantam o valor da consulta antes mesmo de perguntar qual o problema do seu cachorro. Resumindo, ninguém faz mais nada de "graça".

Inevitavelmente, lembrei de uma situação recente, com origem e desfecho totalmente diferentes mas que me levou à mesma reflexão:

Outro dia perguntei ao meu barbeiro, elegantemente, se eu poderia passar de vez em quando no salão somente para aparar a barba, somente com máquina, no rosto. Coisa rápida, mas que necessita de manutenção a cada 3 ou 4 dias. Pois bem, para minha surpresa ele comenta que um outro cliente faz este procedimento e paga R$ 5,00 pelo serviço duas vezes na semana. Argumento duvidoso e absurdo, pois o suposto cliente perderia mais tempo procurando o dinheiro na carteira do que o cabelereiro fazendo o serviço. E estamos falando de dois clientes fiéis, ele e eu. Bem, fiz de conta que não ouví o comentário e não mencionei mais nada.
Alguns dias depois, lembrei que ao lado do meu trabalho, em uma cidade a 15 km daqui porém já com ares de interior, havia uma barbearia. Entrei e solicitei o serviço para o único atendente e dono, sendo que nunca havíamos nos visto na vida. Prontamente atendido, com o devido capricho, levamos menos de 1 minuto para finalizar. Já bem satisfeito, perguntei-o quanto lhe devia e para minha surpresa este senhor responde:
"- Não tenho como lhe cobrar isto, não teve custo nenhum. Podes vir sempre que precisar."

Talvez o mundo ainda tenha solução, o capitalismo não está enraizado em todos os lugares. Por enquanto.

domingo, 29 de agosto de 2010

Nada pra fazer

Alguém tem alguma idéia de algo pra fazer de divertido nesta cidade ? Qualquer dia da semana, pode ser. Algo realmente interessante e que não necessite de grande inve$timento. Pensaram ? Não ? Não tem né ? Pois é. Não tem mesmo.
Não sei qual é o problema desta região. Talvez por ser muito perto de Porto Alegre, seja difícil manter uma diversidade de atrativos sem visar o lado capitalista de tudo.
Recordo que uma amiga argentina morando aqui a uns anos atrás comentou comigo, arranhando um portunhol: "- Creo que cá, para se socializar, las personas tienen que pagar." Ou seja, inconscientemente a ordem é financiar sua própria diversão ou então tratar de se retirar.
Percebi a gravidade dessa situação quando em um domingo eu havia almoçado fora, e retornando pra casa em torno das 15h pensei em passar na padaria para comprar alguns doces de sobremesa. "Jogo rápido", pensei. Afinal, era cedo demais. A respectiva padaria, de excelente qualidade, recebe clientes da cidade inteira apesar de se encontrar em um bairro estritamente residencial. Mas para minha surpresa ao entrar no estabelecimento uma fila gigante quase cruzava porta afora, mesmo estando aberto a pouquíssimos minutos e com o atendimento sempre rápido e eficiente.

No meu entender, utilizando o senso comum, ninguém vai à padaria as 15h da tarde de um domingo sem estar pensando na janta do dia. Logo, as pessoas já estavam preocupadas às 15h da tarde de um domingo com o que iriam comer de noite. Conclusão: realmente, não deve ter nada pra se fazer por aqui.
Revoltante não, porém lamentável.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

McDia [in]Feliz




Um belo dia de Sábado andava eu pelas ruas de Porto Alegre em busca de alguns livros e revistas, pelas imediações da praça da Alfândega. Nada muito sério, somente leitura recreativa a preços honestos, uma das muitas coisas que a minha cidade não proporciona. Já aproveitando a viagem, planejei algumas voltas a mais e uma refeição para encerrar o passeio. Pois bem, missão cumprida, já estava eu habilitado a deixar a capital após almoçar em algum lugar. Confesso que não sou fã do McDonald's, porém devido a escassez de algo com procedência menos duvidosa no perímetro em que me encontrava, optá-lo tive. Não me recordava da ultima vez que havia comida algo deles a não ser sorvetes ou milkshakes.
O atendimento até não demorou tanto, porém a qualidade da comida estava péssima. Um "sandúíche" que era pra ser o maior de todos e no entanto a única diferença era só a embalagem, além de morno e raquítico. Batatas fritas murchas e um copo metade refrigerante, metade gelo. Agora sei como se sentiu Michael Douglas em Um dia de fúria, naquela cena em que puxou a metralhadora dentro da lancheria. Que sirva de lição, nunca maltratem um sujeito com fome. Um ambiente com crianças correndo de um lado para o outro e sem ar condicionado completavam a situação.
Tratei de comer logo e sair dali o mais rápido possível.




Liquidada a "fartura", em direção à saída do restaurante tive a iluminada idéia de levar junto um milkshake,já que a refeição não havia cumprido bem o seu papel e afinal de contas iria bebendo no caminho, sem a necessidade de permanecer lá dentro. Entrei na fila que já estava com um número bem considerável de pessoas e, uns 15 minutos após, a atendente informa que no momento não há milkshakes... Bem, um dia quente, restaurante lotado, e não há milkshakes ? Poderiam ao menos colocar algum aviso, questionei. E minha pergunta foi respondida com alguns segundos de silêncio.
Sem mais, para não perder a viagem, pedi uma casquinha de sorvete. Ela me entregou o ticket e pediu que eu o retirasse na outra fila, que estava maior ainda. Quando pensei ter entrado nesta, um senhor me pergunta: "-Está na fila ? Tem que ir atrás de nós".
Já bastante arrependido, aguardei mais 15 minutos até qua outra atendente, lá do balcão, com uma casquinha de baunilha na mão pergunta quem pediu o sorvete. Como não percebí nenhum manifesto, deduzi que só poderia ser o meu. Porém ao entregar meu ticket fui obrigado a argumentar que em nenhum momento havia me sido perguntado o sabor do sorvete, já que a minha vontade era de uma com chocolate. "-Ah, só estamos com este sabor hoje."

Coisas deste tipo devem acontecer todos os dias em todos os McDonald´s do mundo. E não faz diferença, estará tudo em ordem enquanto as crianças comerem os brinquedos e brincarem com a comida.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Jogando a toalha


Eu abro mão da minha condição de brasileiro. Não faço questão de mais nada. Podem ficar com tudo (futebol, carnaval, praias exuberantes, INSS...) Aliás nem sei por que ainda moro aqui. Ah lembrei, é por que ainda não concluí a faculdade. Assim, logo mais ingressarei na estatística de 10% da população brasileira que conclui um curso superior. Dados desconcertantes.

Mas é exatamente por causa desse povo que o país ainda não sucumbiu. O povo é teimoso, não se deixa morrer. Os representantes políticos espalhados pelo nosso país não passam um dia sequer sem nos presentear com escândalos, desvios de dinheiro e descaso das precárias situações do país em diversos setores. Isso é assim há décadas, não há como direcionar nomes ou partidos. Infelizmente está no sangue do brasileiro, qualquer um que subir lá em cima (com pleonasmo e tudo!) vai querer tirar proveito de alguma coisa.

Na minha singela opinião não há muitas maneiras de reverter esse quadro. É isso mesmo, otimismo e realidade não devem ser confundidas. Provavelmente a idéia mais eficaz é simples e direta: DESTRUIR e RECONSTRUIR tudo novamente. Creio que não há outro remédio.
Outrosim, talvez o tempo coloque as coisas no lugar. Aguardemos mais 500 anos.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Baixo nível ?


Parei para refletir em uma questão no mínimo intrigante, tentando chegar a alguma conclusão.

Como frequentador de alguns bares e casas de shows da região metropolitana de Porto Alegre, não posso deixar de reparar na diferença dos valores de ingresso e ambientes das festas. Deduz-se, utilizando o senso comum, que maior valor é sinônimo de qualidade superior, em qualquer situação.
Bem, por um lado algumas festas em locais relativamente mais simples cobram um ingresso quase que simbólico, muitas vezes nem chegando a 10 reais. Geralmente não há fila para entrar e nem aquela 'revistada' por vezes constrangedora antes de entrar no estalebecimento. Bebidas com valores acessíveis, público normalmente universitário, inteligente e extremamente pacífico, nenhuma briga ou gritaria. Uma pisada no pé de alguém por acidente pode virar uma nova amizade.


Em contrapartida, também existem eventos com ingresso de valor muito superior, teoricamente destinado às pessoas de maior poder aquisitivo (os populares "de nível") e que por lógica também deveria esta ligado a qualidade do serviço oferecido.
Os frequentadores formam uma fila gigante na porta do local (provavelmente para mostrar que está lotado aos que passam em frente) em qualquer situação meteorológica: chuva, vento, calor escaldante, aurora boreal, etc... Na porta, há seguranças dando aquela revistada, só faltando apertar o saco do cara para se verificar se não há nenhum objeto escondido. Do lado de dentro, um homem de preto a cada 5 metros quadrados para garantir a tranquilidade do ambiente (?). No balcão, somente garrafinhas pequenas e com preços de até 3 vezes mais do que custam na prateleira de um mercado qualquer, ou seja, não é para "qualquer um".
O recinto lota, enche, em pouco tempo não há mais espaço suficiente para todos, além de inúmeros banhos de cerveja acidentais e playboys maronbentos de academia que parecem ter saído de casa dispostos a arrumar briga. Não raro, vê-se algum sujeito saindo no tapa com algum outro ignorante pelo simples fato de este ter olhado para a "mina" dele.

Acho que cheguei a uma conclusão. Definitivamente "nível" não se mede pelo poder aquisitivo das pessoas.

domingo, 7 de junho de 2009

Viva a pirataria.mp3


Eu admito. Sou um defensor da pirataria musical. E das músicas em MP3 também, o que não é a mesma coisa que pirataria. MP3 não é falsificação, é conversão, conversão em dados. Assim como documentos digitados ou figuras escaneadas para o computador. Já as cópias sim, constituem peça física, caracterizam comércio, e sem os devidos tributos. E o engraçado é observar as grandes gravadoras acostumadas a lucrar milhões morrerem afogadas no próprio veneno. É, há quem diga que o sucesso as vezes tem gosto de veneno.

Que a concorrência com o governo para ver quem fatura mais no embate Lucro X Impostos é desleal todos sabemos. Mas mesmo desconsiderando a tributação, o valor de um disco novo ainda é absurdo. Não interessa se o produto vem com encartes e fotinhos, o que interessa é a música, uma justificativa inquestionável. Eis o motivo para a explosão de vendas de cd's piratas no país, o preço de um CD original novo pode custar mais de cinco vezes o valor de um pirateado ! É por isso que CD pirata deixou de ser artigo de chinelagem há muito tempo.

Alguns artistas de bom censo já aderiram a causa e alocam suas canções na Internet para serem baixadas gratuitamente, atitude muito mais inteligente que ficar chorando que CD de camelô danifica os aparelhos ou que baixar músicas em MP3 é ilegal. Afinal, a idéia é que o artista tenha fãs ou tenha consumidores ?

Estamos na era digital, a Internet é uma rede fascinante (se bem utilizada) na busca de informações de qualquer tipo e assunto, e pode tornar-se também um grande palco de divulgação, afinal quem não é visto não é lembrado.
Surge a necessidade de se atualizar. Arquivos de música ao invés de cd's de áudio. Pen-drives de Ouro ao invés de Discos. Ou então as gravadoras que esperem sentadas o governo afrouxar as tarrachas dos impostos no mercado fonográfico.

sábado, 30 de maio de 2009

Copa do [sub] Mundo

O cenário político nacional está em polvorosa com o anúncio oficial das cidades brasileiras que serão sede de jogos do mundial.
Pudera, é incrível a perspectiva de crescimento estrutural das respectivas microrregiões que sediarão jogos da copa, é comparado como acertar a Mega-sena (considerando como administração publica). A estimativa é que os investimentos e a demanda turística que o evento proporciona atinjam um raio de 150 km dentro de cada região sede.
É óbvio que temos inúmeras coisas mais importantes a serem tratadas no país ao invés de peladas de bola. Porém muitos benefícios e melhorias que o país necessita só poderiam surgir desta maneira mesmo, por questões que todos nós brasileiros conhecemos muito bem.

Não há necessidade de lamentar e criticar todos os investimentos que serão feitos, esta é uma oportunidade única de melhorar "um pouco" a imagem e a qualidade desta terra, pois de outro jeito nada iria acontecer.

Aqui tudo fica bem mais fácil quando tem futebol no meio.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Faltam grades


Interessantíssima a decisão da Justiça sobre a quadrilha que articulava roubos de caminhões no Rio Grande do Sul.
A polícia solicitou a prisão dos elementos, em torno de 15 indivíduos, e o juiz, intrigantemente, negou o pedido alegando não ter vagas disponíveis em nenhum presídio para fazer valer a lei. E não são poucas as pessoas que estão a condenar a decisão auferida pelo juiz, que tomou esta medida por uma única e coerente razão: já que esta seríssima situação dos presídios em nosso estado não está sendo levada a sério, vamos dar uma pequena amostra do que estará por vir se não for tomada nenhuma providência imediata.

Não interessa se as cadeias estão ocupadas por deliquentes bem menos relevantes do que uma quadrilha que rouba caminhões, crime é crime e ponto final. E a solução não é escolher arbritrariamente entre os casos menos significantes para darem vagas aos casos mais sérios na prisão.

A decisão tomada pelo juiz foi apenas um tapa de luva e um ato de extrema coragem, cujo primeiro objetivo já foi imediatamente alcançado: criar polêmica, para que alguma autoridade comece a levar a sério toda esta palhaçada.

Bravíssimo !!!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

"Vechame"



É duro testemunhar que a maior autoridade do nosso país não tenha o mínimo de preparo nem para manter a sua própria imagem.
Mais um episódio envolvendo o nosso Excelentíssimo Presidente da República alimentou os jornalistas nesta semana, desta vez agora na Turquia.

"– Qualquer vendedor que for vender um produto na casa das pessoas, prontamente ele é chamado de turco. Eu não sei se é o turco nascido em Istambul ou no tempo do Império Otomano, nascido na Arábia Saudita ou no Líbano."

Não há nada mais patético do que uma pessoa tentando passar por esclarecida utilizar palavras de que não tem o menor conhecimento. Até onde sei, "turco" limita-se ao cidadão que nasce na Turquia. A não ser que tenham mudado a denominação......
De onde diabos ele imaginou que as autoridades daquele país achariam graça saber que aqui no Brasil vendedores de porta em porta são apelidados de "turco" ? Diria ele na Bahia que nos outros estados é chamado de "baiano" uma pessoa relativamente devagar ? Ou que cearense é sinônimo de cabeça chata ?? E a piada dos gaúchos então ? É muita falta de bom senso.

Outra estapafúrdia, desta vez argumentando que o território brasileiro possui 15 milhões de quilômetros (!?) em fronteiras terrestres. Isso em puro "portuguêis" (gracas, o que deve ter dificultado a compreensão dos presentes). O pior, isso não se caracteriza como falta de informação ou mera distração, e sim como falta de raciocínio. Como poderia um país ter uma faixa de fronteiras terrestres com o tamanho de 425 voltas ao redor do mundo ?! Dá vergonha de ser brasileiro, mesmo com 5 canecos de copas do mundo. Agora graças a ele, talvez lá na Turquia, "brasileiro" se torne uma referência aos ignorantes.

Há um tempo atrás assisti a uma entrevista do Fernando Henrique, comentando que estava de partida para a França onde iria receber um prêmio internacional de reconhecimento na área de sociologia. Bem, se tal fato tivesse ocorrido em meio ao seu mandato lá estariam milhões de bocas a reclamar: " Mas só viaja esse cara !!"

Agora analisem e comparem.




sábado, 9 de maio de 2009

Marcha a ré



É impressionante como uma coisa que causa prazer imediato pode motivar tanto às pessoas. Esse protesto pedindo a legalização da maconha, em Porto Alegre, assim como ocorreu em São Paulo e que mobilizou um impressionante número de protestantes por uma causa quase que utópica. Claro que é utópica, pois quem acredita que a maconha ainda não é liberada no Brasil é por que só considera o lado comercial dela. Não pode ser comercializada, porém é só dar uma volta pelas ruas do centro, à noite ou dia, que o consumo é indiscutivelmente visível, totalmente livre e impune.
Por acaso há fiscalização no meio, a Polícia com 'fumômetros' e 'cheirômetros' para coibir motoristas doidões nas estradas ? Se isso tudo não é liberdade, não sei mais nada ! Ah não, sei sim:
sei que sou um criminoso mesmo sem nunca ter botado um toco de cigarro sequer na boca, mas se sair pra dar uma volta de carro, beber uns chopps e ser pego em uma barreira. Já 'maconheiros' podem fazer o que quiserem após fumarem, desde que não sejam pegos com grandes quantidades.


Os interessados em legalizar esse veneno são apenas dois: os que lucram com ela, os traficantes (que inclusive seriam extintos e sucumbidos pelas grandes marcas de cigarro caso houvesse a legalização); e aqueles fumantes que não querem sofrer nenhum tipo mais de discriminação, almejando poder fumar livremente o seu "cigarrinho" de erva quando der na telha como se fosse um cigarro qualquer ou bebida alcoólica, em bares, festas e demais locais públicos fechados, sem serem importunados. Uma espécie de legalização moral, que serviria de justificativa até aos pais, esposas, filhos, patrões, e etc.

"- Agora pode oh, tá dentro da lei !"

Até o dia em que um motorista de ônibus resolver fumar um inocente baseado no seu intervalo e, depois, em frente ao volante tentando perseguir "duendes" pela pista, atropelar a família inteira desse cara na rua.
Daí, vão inverter a canastra. Surgirão passeatas pela proibição da droga.

Não seria mais coerente evitar tudo isso desde o início ?